terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ludovicenses dão exemplos de como NÃO SER um bom motorista


O motorista ludovicense ainda é muito mal educado no trânsito. 

Para dar maior fluidez ao trânsito (alegação da SMTT), foram retirados os sinais luminosos de controle de tráfego. A sinalização horizontal (faixa de pedestre) permaneceu. Em horários de tráfego intenso, os veículos transitam com maior facilidade, mas outros problemas foram gerados. Exemplo disso é o que relato a seguir.

Pois bem. Hoje, por volta das 13:50 (sol à pino), transitava pela Av Jerônimo de Albuquerque (sentido Vinhais - Renascença), na altura da entrada do Cohafuma. Na faixa de pedestre na entrada do bairro (posto Marcus Center) avistei uma jovem, com claras intenções de atravessar a avenida. Não tinha nenhum carro colado em mim. Obviamente, decidi parar (com o pisca alerta ligado) na faixa (mesmo sem sinal) para que ela atravessasse. coloquei o braço do lado de fora para que os veículos que estavam à minha esquerda fizesse o mesmo. Passou um, dois, três carros, todos invadindo a faixa. Um ônibus que estavas ATRÁS de mim, quase parando, saiu da faixa da direita, mudou para a esquerda e ainda assim avançou sobre a faixa. Somente após isso (e de balançar  muito o braço) uma caminhonete parou, e a pedestre, enfim, pode atravessar a Avenida.

Mais à frente, situação semelhante. O sinal em frente ao Residencial Novo Tempo, no Calhau, estava amarelo, prestes a fechar. Duas pessoas estavam na faixa de pedestre anterior ao sinal, em frente à Assembléia Legislativa. Decidi parar novamente. Um motorista, apressadinho, ficou buzinando atrás de mim. Não dei bola.

Casos como esses devem ser rotineiros pela cidade. Não quero aqui fazer generalizações, mas o que se percebe nitidamente é que pouquíssimos são os motoristas que tem sensibilidade em entender que o TRÂNSITO não é feito apenas para os carros, mas também para ônibus, pedestres, motos e bicicletas. 

No auto dos meus 28 anos, só passei a ter carro nos últimos 3. Sei muito bem o que é andar em ônibus cheios e andar à pé, tentando atravessar avenidas sob este sol fortíssimo que assola esta parte do equador. Você, que fica trancado no seu carro, sob o agradável clima do ar condicionado, não deve ter noção do que é ficar parado, sob um sol forte, aguardando a boa vontade de algum motorista.

Neste clima de mudanças e de proximidade eleitoral, é preciso que os dois candidatos debatam mobilidade urbana não apenas pensando em carros, VLT´s, Corredores de Transporte. É preciso, mais do que nunca, que a discussão do trânsito seja pautada naquilo que realmente importa: a vida humana, principalmente na parte mais frágil do trânsito, o pedestre.

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