Coincidência? Destino? Senso de realização da Justiça?
Estava hoje, por volta das 14 horas na empresa de cópias dentro do Fórum de Cuiabá, quando sou interpelado: “Ei doutor!” Como era a único homem no local (e mais ainda porque estava fantasiado de pessoa jurídica) institivamente olhei para o lado. Qual não foi minha surpresa, quando me viro e vejo Sezinaldo, personagem da estória que contei ontem aqui no blog (Dois Sezinaldo's e a Justiça) .
Ele me olha e abre um sorriso. “Doutor, consegui resolver o problema!” Seu sorriso ia de orelha a orelha. Por 5 segundos, não consegui falar nada. Estava surpreso por ter encontrado Sezinaldo. O que teria proporcionado esse casual encontro? Coincidência? Destino? Senso de realização da Justiça?
Depois do período de apagão, consegui balbuciar as primeiras palavras: “Conseguiu? Já?”, perguntei, espantado com tamanha celeridade processual (ótima surpresa, diga-se de passagem). Como escrevi ontem no blog, ele veio preparado para passar uns 8 dias aqui em Cuiabá.
Olhei o documento que ele me apresentou. Já era a decisão judicial determinando a exclusão de seu nome, RG e CPF referente aos autos processuais no qual estava, erroneamente, envolvido.
Sezinaldo me disse que tinha conversado com o promotor e o defensor público. Ontem mesmo, este último peticionou ao juízo, obtendo, assim, decisão favorável. Sua primeira providência? Encaminhar os documentos para a empresa, a fim de retomar seu emprego. E claro, também já contratou uma advogada de Cuiabá para processar o Estado de Mato Grosso.
Contente, disse que assim que retomasse seu emprego, iria fazer-me uma visita em São Luis. Quando ainda estava empregado, ela fazia muitas viagens pras bandas do Meio-Norte. Conhece bem boa parte do país. Mais um trabalhador que, injustiçado, deve retomar a rotina normal de sua vida.
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